quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Caladium bicolor (Tinhorão)


Descrição : Planta da família das Aráceas, também conhecido como tajá, taiá, caládio, papagaio. 

Erva com folhas em forma de coração, grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho, cultivadas em vasos como planta ornamental, são plantas bulbosas muito apreciadas. 
Elas apresentam folhas. As inflorescências têm importância ornamental secundária e são muito parecidas com as do lírio-da-paz , sendo brancas ou esverdeadas e podem ser pintalgadas como as folhas. 
A floração ocorre no verão.

Plantio : Há mais de 1000 variedades de caládio atualmente, algumas são mais indicadas para o jardim e outras devem ser cultivadas em ambientes internos. 
Prestam-se para a formação de maciços e bordaduras, além de vasos e jardineiras. Durante o inverno o caládio entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na primavera. 
Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco. 
Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia-sombra, de acordo com a variedade. 
Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. 
O caládio aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. 
Multiplica-se por separação dos bulbos quando a planta entra em repouso.

Origem: Brasil e outros países da América Tropical

Propriedades : Oxalato de cálcio

Indicações : Planta Venenosa . Pode ser usada como purgante e para combater a febre.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,  bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. 
Corticóides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

Toxicologia : A ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
O caládio também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas. 
O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão. A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Mantenha o caládio longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Anthurium sp. (Antúrio)

  • Nome Científico: Anthurium andraeanum
  • Nomes Populares: Antúrio,
  • Família: Araceae
  • Categoria: Flores Perenes, Forrações à Meia Sombra
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América do Sul, Colômbia
  • Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: Perene

O antúrio é uma planta tradicional no paisagismo. Fez parte de uma moda antiga e teve o brilho completamente renovado recentemente com o lançamento de novas cultivares. Utilizada há muito tempo em vasos para decorar interiores, hoje em dia pode compor maciços e bordaduras em jardins externos também. É um curinga para os cantinhos menos iluminados do jardim, onde outras flores jamais iriam prosperar. O melhoramento genético proporcionou diversas variedades, com portes diferentes e flores de coloração vermelha, rosa, salmão, chocolate, verde e branca.
Exigente quanto à umidade, deve ser plantada sempre à meia-sombra, em substratos ricos em matéria orgânica, como a fibra de coco misturado com terra vegetal, com regas frequentes e adubação adequada para florescer. Apesar destes cuidados, é uma planta rústica e de baixa manutenção. O replantio a cada 3 ou 4 anos revigora as plantas velhas. Multiplica-se por estaquia.


Alocasia sp. (Orelha de elefante)

Nome botanico: Alocasia macrorrhizos (L.) Schott.Sin.: Arum macrorrhizon L.

Nomes Populares : Orelha-de-elefante, alocásia-verde
Família : Família Araceae
Origem: Ásia, região da Malásia.

Orelha-de-elefante - Descrição:

orelha_elefante_florPlanta herbácea perene, rizomatosa, de altura até 2,0 m.
As folhas são grandes, mais de 0,50 m de comprimento, verdes ou variegadas de branco, forma de coração, com nervuras marcadas e bordas onduladas.
As inflorescências são em forma de espádice como no filodendro, mas não tem importância ornamental.
Pode ser cultivada em qualquer parte do país onde o clima é quente ou de invernos amenos, pois não tolera bem geada nem temperaturas baixas.

Modo de Cultivo :

Cultivada a pleno sol ou à meia sombra, em solos ricos em matéria orgânica.

PLANTIO EM CANTEIROS:

Para canteiros fazer um buraco e adicionar composto orgânico e adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/muda.
Colocar o torrão e preencher com a mistura de adubo e composto orgânico, apertando de leve para fixar a planta.
Regar a seguir.
Regar todos os dias em que não chover até pelo menos uns 10 dias.
Depois manter sempre a umidade do solo.

orelha_elefante
PLANTIO EM VASOS:

Para vasos, usar somente vasos grandes de cimento, protegidos com uma camada de impermeabilizante asfáltico.
Colocar no fundo do vaso um punhado de brita, cascalho e areia, para garantir a drenagem.
Pode optar pela geomanta, mais leve.

Fazer num balde uma mistura de composto orgânico ou húmus de minhoca com NPK formulação 10-10-10, misturando bem.
Colocar uma parte da mistura, acomodar o torrão e preencher o restante com o composto e adubo misturados.

Regar bem e manter a umidade do substrato e em cultivo protegido até que a muda apresente desenvolvimento.

PROPAGAÇÃO DA ALOCASIA VERDE:

Para fazer a propagação desta alocásia retirar parcialmente a terra ao redor da muda, cortar o filhote que tenha se desenvolvido junto à planta matriz.
Deixar em recipiente com areia lavada e úmida ou casca de arroz carbonizada até o enraizamento, transplantando para substrato semelhante ao que foi explicado para os vasos.
Regar bem e deixar alguns dias em cultivo protegido.

Orelha-de-elefante - Paisagismo:

Orelha-de-elefante paisagismo
É uma planta de excelente visual sendo sua folhagem de um verde chamativo.
Seu cultivo ao sol sobre gramados ou mesmo com forração rasteira verde, como a hera (Hedera helix) oualisimáchia (Lisimáchia) fazem um belo efeito.
Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: 石川 Shihchuan

Plantas tóxicas

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza, sendo denominadas tóxicas. 

Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. 

Os princípios ativos são o que determinam a ação tóxica da planta.

O ideal é não permitir que seu animal tenha contato com qualquer uma destas plantas, evitando que haja ingestão e consequente toxicidade. 

Os filhotes de cães são os mais suscetíveis à toxicidade causada por ingestão de plantas tóxicas devido a curiosidade e hábitos de brincadeira.

Caso seu animal tenha ingerido alguma destas plantas encaminhe-o imediatamente a um médico veterinário para que receba o tratamento e orientação adequados, caso necessário.