sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Filodendro (Philodendron sp)

Nome comum:FilodendroFilodendro
Ampliar 
Nome botânico:Philodendron sp.
Tipo:Interior
Exposição:Luz viva no directa
Folhagem:Perene
Umidade:Ambiente úmido
Resistência:O clima quente, sem geada.
Em regiões úmidas ou chuvosos requer cobertura.
Ela pode servir como uma planta de interior.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Banana de macaco (Philodendron bipinnatifidum)

FAMÍLIA: Aráceas

NOME POPULAR: Banana-de-macaco, Bananinha, Bananinha-de-macaco, Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, guaimbê, manacá, bambu-do-brejo, imbê, banana de imbê, banana-de-morcego, banana-do-brejo e banana-do-mato.
PARTE TÓXICA : todas as partes da planta.
PRINCÍPIO ATIVO: Oxalato de Cálcio

SINTOMATOLOGIA
Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor e queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

TRATAMENTO
Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

DESCRIÇÃO
A banana-de-macaco ( Philodendron bipinnatifidum), também é conhecida pelos nomes de guaimbê, manacá, bambu-do-brejo, imbê, banana de imbê, banana-de-morcego, banana-do-brejo e banana-do-mato.

A "banana-de-macaco " é uma planta nativa da mata atlântica, encontrada do Paraguai ao sudeste do Brasil; 

Possui muita similaridade com a costela de Adão (Monstera deliciosa), mas difere desta por não apresentar furos nas folhas e ter os recortes mais finos.

É uma planta moderadamente tóxica (principalmente as folhas), apesar disso, seu fruto é muito saboroso, possuía entre os nativos e remanescentes do meio rural brasileiro o uso na pesca em pequenos rios e lagoas: o caldo de suas folhas, maceradas é jogado nas águas, o que provoca o entorpecimento dos peixes que, assim, flutuam na superfície, bastando então a coleta.

ORIGEM: Sudeste do Brasil (Mata Atlântica)

Costela de adão (Monstera deliciosa)

  • Nome Científico: Monstera deliciosa
  • Nomes Populares: Costela-de-adão, Abacaxi-do-reino, Banana-do-mato, Ceriman, Monstera
  • Família: Araceae
  • Categoria: Trepadeiras
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América do Norte, México
  • Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: Perene

Suas folhas são espetaculares! Gigantes, elas possuem um desenho único. As bordas são perfeitamente recortadas e possuem furos no meio, como se quisessem arejar-se. Além disso, apresentam uma coloração verde escura e são muito brilhantes.
Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, à meia-sombra. Plantada isolada ou em pequenos grupos, pode ser tutorada para escalar sobre outras plantas e paredes. Produz frutos comestíveis. Multiplica-se por estaquia oriundas do caule.
TOXIDADE 
SINTOMATOLOGIA A mastigação da sua folha provoca intensa irritação e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
TRATAMENTO: O tratamento inicial dos sintomas é feito com a ingestão de leite e água.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dieffenbachia spp. (Comigo-ninguém-pode)

  • Nome Científico: Dieffenbachia amoena
  • Nomes Populares: Comigo-ninguém-pode, Difembáquia
  • Família: Araceae
  • Categoria: Folhagens
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América Central
  • Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: Perene

Rodeada de superstições, a comigo-ninguém-pode, é indicada para quem quer afastar o mau-olhado. Diz-se que absorve as energias negativas das pessoas mal intencionadas. Sua folhagem muito ornamental é composta de folhas grandes e brilhantes, com manchas rajadas de branco ou amarelo. Atualmente há diversas novas variedades, com padrões diferentes, sendo desenvolvidas para o mercado consumidor. Se bem adaptada, produz flores discretas e no verão.
Deve ser cultivada a meia-sombra ou sombra, em solo rico em matéria orgânica e com regas regulares. Ficam muito bem em vasos em ambientes internos ou em bordaduras e maciços, protegidas por muros e árvores. Deve-se atentar para crianças pequenas e animais domésticos pois é uma planta bastante tóxica. Multiplica-se por estaquia.

Toxicidade

As células do caule e folhas das plantas deste gênero contém cristais aciculares de oxalato de cálcio chamados ráfides. Se as partes da planta que contém ráfides forem ingeridas, os cristais perfuram as mucosas, causando ardor na boca e garganta.
Do ataque mecânico em geral resulta inflamação e o desencadear dos mecanismos de resposta imunitária, levando à formação de edema, que pode ser severo, o qual em humanos em geral leva à perda temporária da voz. Daí que estas plantas recebam no sul dos Estados Unidos da América, onde são comuns, o nome de dumb-cane (cana-do-mudo). O inchaço pode ser fatal se levar ao bloqueio dos canais respiratórios.
Esta capacidade da ingestão irritar as mucosas foi utilizada como forma de punir os escravos, em cuja boca eram colocadas folhas de Dieffenbachia. Estão descritos numerosos acidentes domésticos, envolvendo bebés e crianças muito jovens, resultantes da ingestão ou simples introdução na boca de folhas de plantas decorativas do género Dieffenbachia, por vezes tendo levado à morte por edema daglote. A mesma situação está descrita para gatos domésticos que adquiriram o hábito de roer plantas.